Relatório de saída a campo à Santa Catarina
Sábado, dia 7 de novembro de 2009, saímos de Osório às cinco da manhã, em direção á Santa Catarina, via BR 101. No caminho passamos em Sombrio-SC, para tomarmos um café.Seguimos viagem em direção a Criciúma por onde passamos pela cidade, que possui aproximadamente 200 mil habitantes que é marcada pela presença de carvão mineral, combustível fóssil, originado da era paleozóica, Criciúma fica em terreno antigo localizado na depressão, o terreno tem grande quantidade de argila por isso sua economia é passeada na indústria da cerâmica, o plástico e o vestuário também fazem parte da economia. Em termos de agricultura observamos as plantações de fumo e arroz.Continuando a viagem fomos numa mina de carvão, onde vimos o carvão hulha, que tem um enorme poder de combustão, formado na era paleozóica, a mais de 300milhões de anos.Depois seguimos em direção a Carbonífera Siderópolis, no município de Urussunga, onde fomos recepcionados pelo engenheiro ambiental da empresa, que nos passou algumas informações, a carbonífera trabalha com beneficiamento do carvão, e vende este carvão para termoelétricas. O carvão gera rejeitos que são depositados em aterro revestido com argila, para que não seja contaminado o lençol freático e depois é feito o reflorestamento da área com espécies nativas. Há uma enorme preocupação ambiental envolvida.Saímos de Urussunga em direção a Serra do Rio do Rastro, começamos a subir a serra pela SC 438, que possui uma extensão de 23 Km e uma altitude de aproximadamente 1460 metros. Esse caminho foi aberto pelos tropeiros para o transporte de mercadorias, somente eram utilizadas mulas e gado.Hoje ainda é muito utilizada para o mesma finalidade.Esta serra é a continuação da Serra Geral do RS, teve a mesma formação, derrame de basalto sobre o arenito Botucatu.Esta serra fica entre os municípios de Bom Jardim da Serra e Lauro Muller, a vegetação é formada pela mata atlântica e Campos de Cima da Serra. A Serra do Rio do Rastro também é conhecida como Serra do Natal por causa de seus 6km de iluminação, parecendo a noite, uma árvore de natal.Depois de descer a Serra do Rio do Rastro, passamos pela cidade de Gravatal, onde vimos muitos matacões pelo caminho, resultado do intemperismo. As águas termais do Gravatal, aquecem pela proximidade com rochas quentes, próximas a fontes vulcânicas, as águas são canalizadas em hotéis.Continuando a viagem passamos por Orleans onde visitamos o Museu ao ar livre, inaugurado em 30 de agosto de 1980, onde foi construído e mantido pela FEBAVE. Instalado com o âmbito de salvar técnicas dos imigrantes italianos.No caminho, em direção a Laguna, paramos para olhar a Usina Termoelétrica Jorge Lacerda localizada em Capivari de Baixo, a maior termoelétrica do Sul do país, sua atividade é passeada no carvão mineral, gera aproximadamente 860MW, antigamente ela gerava chuva ácida, hoje há um enorme controle ambiental.Seguindo, chegamos à Laguna onde passamos a noite na Praia do Mar Grosso. No dia seguinte, domingo, fomos ao centro histórico de Laguna onde observamos a casa de Anita, a arquitetura açoriana, o Museu Anita Garibaldi, que servia antigamente como Câmara e cadeia, local também onde foi proclamada a República Juliana. Fomos no monumento que homenageia o tratado de Tordesilhas.Laguna tem este nome, em homenagem a laguna de Santo Antonio, possui aproximadamente 51 mil habitantes, tem a economia baseada na pesca artesanal do camarão e o carnaval, que movimenta bastante a população no verão. O rio Tubarão que desemboca no mar, foi uma via de penetração para os imigrantes, e hoje está poluído. A morfologia é caracterizada por restos da Serra do Mar, gerando os matacões.E por fim, seguimos viagem de volta para casa. Foi uma ótima viagem e uma boa experiência acadêmica.
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
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