Conversamos com um morador do lugar, o Sr. Natanael nascido em Ibituba e que vive em Laguna à 30 anos. Ele fala que Laguna tem dois tipos de comercio, o da parte histórica e da praia, ou seja, da pesca e do turismo.
O morador fala que antes do tombamento à cerca de 25 anos, o lugar era de casas antigas, após a demolição, veio prédios novos.
O “tombamento” para a maioria dos moradores, seria vir dinheiro para a cidade, para restaurar tudo, sendo aprovado pelo Governo Federal, o tombamento aconteceu, significando que nada pode ser destruído. Segundo o morador, foi após ao tombamento que a praia desenvolveu-se.
O Sr. Natanael fala que a população cresceu bastante nos últimos anos, sendo a maior parte descendente de imigrantes portugueses.
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
Relatório da saída de campo á Santa Catarina
Relatório de saída a campo à Santa Catarina
Sábado, dia 7 de novembro de 2009, saímos de Osório às cinco da manhã, em direção á Santa Catarina, via BR 101. No caminho passamos em Sombrio-SC, para tomarmos um café.Seguimos viagem em direção a Criciúma por onde passamos pela cidade, que possui aproximadamente 200 mil habitantes que é marcada pela presença de carvão mineral, combustível fóssil, originado da era paleozóica, Criciúma fica em terreno antigo localizado na depressão, o terreno tem grande quantidade de argila por isso sua economia é passeada na indústria da cerâmica, o plástico e o vestuário também fazem parte da economia. Em termos de agricultura observamos as plantações de fumo e arroz.Continuando a viagem fomos numa mina de carvão, onde vimos o carvão hulha, que tem um enorme poder de combustão, formado na era paleozóica, a mais de 300milhões de anos.Depois seguimos em direção a Carbonífera Siderópolis, no município de Urussunga, onde fomos recepcionados pelo engenheiro ambiental da empresa, que nos passou algumas informações, a carbonífera trabalha com beneficiamento do carvão, e vende este carvão para termoelétricas. O carvão gera rejeitos que são depositados em aterro revestido com argila, para que não seja contaminado o lençol freático e depois é feito o reflorestamento da área com espécies nativas. Há uma enorme preocupação ambiental envolvida.Saímos de Urussunga em direção a Serra do Rio do Rastro, começamos a subir a serra pela SC 438, que possui uma extensão de 23 Km e uma altitude de aproximadamente 1460 metros. Esse caminho foi aberto pelos tropeiros para o transporte de mercadorias, somente eram utilizadas mulas e gado.Hoje ainda é muito utilizada para o mesma finalidade.Esta serra é a continuação da Serra Geral do RS, teve a mesma formação, derrame de basalto sobre o arenito Botucatu.Esta serra fica entre os municípios de Bom Jardim da Serra e Lauro Muller, a vegetação é formada pela mata atlântica e Campos de Cima da Serra. A Serra do Rio do Rastro também é conhecida como Serra do Natal por causa de seus 6km de iluminação, parecendo a noite, uma árvore de natal.Depois de descer a Serra do Rio do Rastro, passamos pela cidade de Gravatal, onde vimos muitos matacões pelo caminho, resultado do intemperismo. As águas termais do Gravatal, aquecem pela proximidade com rochas quentes, próximas a fontes vulcânicas, as águas são canalizadas em hotéis.Continuando a viagem passamos por Orleans onde visitamos o Museu ao ar livre, inaugurado em 30 de agosto de 1980, onde foi construído e mantido pela FEBAVE. Instalado com o âmbito de salvar técnicas dos imigrantes italianos.No caminho, em direção a Laguna, paramos para olhar a Usina Termoelétrica Jorge Lacerda localizada em Capivari de Baixo, a maior termoelétrica do Sul do país, sua atividade é passeada no carvão mineral, gera aproximadamente 860MW, antigamente ela gerava chuva ácida, hoje há um enorme controle ambiental.Seguindo, chegamos à Laguna onde passamos a noite na Praia do Mar Grosso. No dia seguinte, domingo, fomos ao centro histórico de Laguna onde observamos a casa de Anita, a arquitetura açoriana, o Museu Anita Garibaldi, que servia antigamente como Câmara e cadeia, local também onde foi proclamada a República Juliana. Fomos no monumento que homenageia o tratado de Tordesilhas.Laguna tem este nome, em homenagem a laguna de Santo Antonio, possui aproximadamente 51 mil habitantes, tem a economia baseada na pesca artesanal do camarão e o carnaval, que movimenta bastante a população no verão. O rio Tubarão que desemboca no mar, foi uma via de penetração para os imigrantes, e hoje está poluído. A morfologia é caracterizada por restos da Serra do Mar, gerando os matacões.E por fim, seguimos viagem de volta para casa. Foi uma ótima viagem e uma boa experiência acadêmica.
Sábado, dia 7 de novembro de 2009, saímos de Osório às cinco da manhã, em direção á Santa Catarina, via BR 101. No caminho passamos em Sombrio-SC, para tomarmos um café.Seguimos viagem em direção a Criciúma por onde passamos pela cidade, que possui aproximadamente 200 mil habitantes que é marcada pela presença de carvão mineral, combustível fóssil, originado da era paleozóica, Criciúma fica em terreno antigo localizado na depressão, o terreno tem grande quantidade de argila por isso sua economia é passeada na indústria da cerâmica, o plástico e o vestuário também fazem parte da economia. Em termos de agricultura observamos as plantações de fumo e arroz.Continuando a viagem fomos numa mina de carvão, onde vimos o carvão hulha, que tem um enorme poder de combustão, formado na era paleozóica, a mais de 300milhões de anos.Depois seguimos em direção a Carbonífera Siderópolis, no município de Urussunga, onde fomos recepcionados pelo engenheiro ambiental da empresa, que nos passou algumas informações, a carbonífera trabalha com beneficiamento do carvão, e vende este carvão para termoelétricas. O carvão gera rejeitos que são depositados em aterro revestido com argila, para que não seja contaminado o lençol freático e depois é feito o reflorestamento da área com espécies nativas. Há uma enorme preocupação ambiental envolvida.Saímos de Urussunga em direção a Serra do Rio do Rastro, começamos a subir a serra pela SC 438, que possui uma extensão de 23 Km e uma altitude de aproximadamente 1460 metros. Esse caminho foi aberto pelos tropeiros para o transporte de mercadorias, somente eram utilizadas mulas e gado.Hoje ainda é muito utilizada para o mesma finalidade.Esta serra é a continuação da Serra Geral do RS, teve a mesma formação, derrame de basalto sobre o arenito Botucatu.Esta serra fica entre os municípios de Bom Jardim da Serra e Lauro Muller, a vegetação é formada pela mata atlântica e Campos de Cima da Serra. A Serra do Rio do Rastro também é conhecida como Serra do Natal por causa de seus 6km de iluminação, parecendo a noite, uma árvore de natal.Depois de descer a Serra do Rio do Rastro, passamos pela cidade de Gravatal, onde vimos muitos matacões pelo caminho, resultado do intemperismo. As águas termais do Gravatal, aquecem pela proximidade com rochas quentes, próximas a fontes vulcânicas, as águas são canalizadas em hotéis.Continuando a viagem passamos por Orleans onde visitamos o Museu ao ar livre, inaugurado em 30 de agosto de 1980, onde foi construído e mantido pela FEBAVE. Instalado com o âmbito de salvar técnicas dos imigrantes italianos.No caminho, em direção a Laguna, paramos para olhar a Usina Termoelétrica Jorge Lacerda localizada em Capivari de Baixo, a maior termoelétrica do Sul do país, sua atividade é passeada no carvão mineral, gera aproximadamente 860MW, antigamente ela gerava chuva ácida, hoje há um enorme controle ambiental.Seguindo, chegamos à Laguna onde passamos a noite na Praia do Mar Grosso. No dia seguinte, domingo, fomos ao centro histórico de Laguna onde observamos a casa de Anita, a arquitetura açoriana, o Museu Anita Garibaldi, que servia antigamente como Câmara e cadeia, local também onde foi proclamada a República Juliana. Fomos no monumento que homenageia o tratado de Tordesilhas.Laguna tem este nome, em homenagem a laguna de Santo Antonio, possui aproximadamente 51 mil habitantes, tem a economia baseada na pesca artesanal do camarão e o carnaval, que movimenta bastante a população no verão. O rio Tubarão que desemboca no mar, foi uma via de penetração para os imigrantes, e hoje está poluído. A morfologia é caracterizada por restos da Serra do Mar, gerando os matacões.E por fim, seguimos viagem de volta para casa. Foi uma ótima viagem e uma boa experiência acadêmica.
1ªparada: Cidade de Criciúma
Localizada no sul catarinense, a 200 km de Florianópolis, Criciúma foi fundada em 1880 e desde então tem se destacado principalmente pela sua economia, baseada antigamente na mineração e atualmente na produção de cerâmica, além de ter indústrias de tintas, de plásticos e de moda e vestuário muito fortes. Colonizada por imigrantes italianos, alemães, portugueses, poloneses e africanos, a cidade é a maior produtora nacional e a segunda maior produtora mundial de pisos e azulejos. É ainda o terceiro maior pólo nacional na produção de jeans e o maior do setor de confecções do estado. Com pontos turísticos como a Praça Nereu Ramos, a Gruta Nossa Senhora de Lourdes e a Catedral São José, assim como museus, centros culturais e a maior sala de teatro catarinense, Criciúma atrai centenas de visitantes, que se encantam com o que a cidade pode proporcionar.
2ªparada: Carbonífera Siderópolis
Localiza-se na cidade de Urussanga. Não tem mina sub-solo. Trabalha apenas com beneficiamento de carvão, do tipo “ulha”, que tem enorme poder de combustão. Formado na era Paleozóica, a mais de 300 milhões de anos, juntamente com o carvão Gaucho, situado na Depressão Periférica da Borda leste da Bacia do Paraná. Tem como principal comprador a Traquetebel. Esta Carbonífera tem um grande controle ambiental, tendo um aterro revestido com argila impossibilitando a contaminação do lençol freático, neste local deposita-se a pirita, resíduo da extração do carvão.
3ªparada: Serra do Rio do Rastro
Os mineradores da Europa vinham fazer levantamento geológico na região, subindo a Serra por outra rota, quando fizeram a estrada utilizada apenas por tropeiros, onde era muito estreita só passavam mulas e gado. Tendo uma altitude aproximada de 1470 metros. Dando continuidade a história da Serra, depois de 1950, com o Governador Irineu Borraus, quando fez um comício entre Lauro Muller e Orleans, fez uma promessa de abrir a Serra para utilização de transporte rodoviário, sendo esta abertura feita toda sobre pedras. Depois mais tarde, em 1960, teve um alargamento da rodovia com asfaltamento, com extensão de 23 Km, localizada entre os municípios de Lauro Muller e Bom Jardim. Com a primeira torre de energia eólica de Santa Catarina, instalado em 2002 para fornecer energia para a iluminação da estrada da Serra. A Serra em toda a sua história, foi denominada de Serra Nova, Serra do Doze e alguns chamam de Serra do Natal, pois parece uma arvore de Natal á noite.
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